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Juliana Feliz

Jornalista, Professora e Escritora. Licenciada em Letras e mestre em estudos de linguagem. Autora de livros históricos, biográficos e ficcionais.
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Desde sempre Juliana feliz decidiu ser jornalista muito cedo. Por essa razão a própria se interessar desde os seus doze anos por questões sociais, desigualdades brasileiras, e as diferenças que existem entre o ser humano inserido no mesmo país.
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País de dimensões continentais e necessidades universais, país rico e interminável.
O Brasil é um país muito rico, mas onde também existe muitas diferenças. Inclusive em todos os géneros, pela característica multi cultural inserida no pais.
O convívio multi cultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças: negra, branca e índia. Cada uma com os seus costumes, os seus valores e o seu modo de vida.
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O interesse pela escrita, pela comunicação, e de se expressar, foi algo tão importante que logo que conclui o curso de jornalismo em 2000 , onde tinha 20 anos conta que teve algumas experiências na área de imprensa onde rapidamente entrou numa organização chamada ande.org.br.
Esta associação que está no activo há 30 anos é considerada como uma associação de comunicação e direitos. Não só se trata de questões de infância e adolescência como também de direitos humanos, questões climáticas e imigrações. Actualmente existe uma grande abertura nos temas que se abordam, mas na época em que Juliana exercia, nomeadamente entre 2002 e 2003, trabalhava-se mais as questões da infância, adolescência e juventude.
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No Brasil Ulysses Guimarães, declarou em julho de 1988 a constituição cidadã, logo após a ditadura militar .... A Constituição de 1988 é um marco aos direitos dos cidadãos brasileiros, por garantir liberdades civis e os deveres do Estado.
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A questão da criança indígena para a nossa convidada, continua a ser uma situação muito peculiar no Brasil.
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Os povos indígenas brasileiros enfrentam nos dias de hoje riscos mais graves do que em qualquer outro momento desde a adopção da Constituição de 1988.
As ameaças que enfrentam podem ser exacerbadas, e a protecção dos seus direitos pode estar em risco.
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Há visivelmente uma população ainda grande no Brasil, e de diferentes etnias.
Os indígenas e não indígenas, é assim que são classificados.
O interior do Mato grosso do Sul é considerado como um grande estaleiro recebendo exportações e fazendo exportações de todo o país. No entanto a situação das crianças indígenas era muito escondida na imprensa local.
Os fazendeiros eram os veículos de comunicação, essas pessoas tinham o poder no estado. A partir de 2000 os veículos de comunicação mudaram....
Os três veículos que foram considerados importantes para a propagação da informação :



Revista Veja - "Edição Amazónia"
Tv Globo - Imagens captadas dos povos Indígenas
Folha de São Paulo - Edição Indígena
Uma das funções destinadas ao jornalismo é a proteção da democracia. E numa democracia a igualdade de direitos deve ser uma realidade. Para além do que é mediático, os jornalistas têm a obrigação de também dar voz às minorias.
Um "espelho da sociedade". É esta a principal função dos media.
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Juliana Feliz é uma jornalista que quis dar voz a questões sociais e têm consciência que o poder político também faz questão de esconder estas situações. De entre os desafios que se depara no seu trabalho, nomeia de alguma forma a pressão que sentiu em relação às questões sociais.
Em baixo está disponibilizado uma parte da peça onde podem ouvir a própria :